Macarronis/ Mentawai/ Indonésia

sábado, 20 de junho de 2009

Assaltaram a gramática e violentam a métrica


O "Supremo" Tribunal Federal sepultou nesta quarta feira, 17 de junho, a exigência do diploma de comunicação social para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Todos os meus anos de dedicação e estudo, assim como de milhares de colegas foram em vão. O que se pode esperar de um país onde o presidente não exerceu sequer o segundo grau? Não precisa. Aliás o que é preciso neste país.

Na argumentação de um dos votantes contra o diploma a premissa de que o jornalismo é um dom, uma arte e que para exercê-lo não há habilidades nem conhecimentos técnicos, e que as práticas ruins da profissão são por desvio de caráter ou algo do mal humano.

O que podemos dizer dos médicos que são negligentes, dos advogados que se portam como urubus às margens das brechas das leis? Não é esta a questão. Considero o direito também um conhecimento humano e nada técnico, ou o é? Vocês estão felizes com nossa justiça?

Esses dias recebi um e-mail de um escritório de advocacia estimulando ao não pagamento de multas porque seria fácil encontrar as brechas na lei para não pagá-las. O Estado não educa e multa, a multa se torna receita do estado, o estado enche as burras de dinheiro e o dinheiro vai para o bolso de alguns mal formados. Mal formados em qualquer que seja a sua formação ou não.

Vivemos num país onde os senadores roubam, os deputados roubam, os juízes abusam de autoridade e também envolvem-se em crimes, e assim por diante. Não vou proferir discursos sobre segurança, tráfico de drogas, educação, impunidade e saúde porque todos já sabem e se conformam.

Um diploma não irá tornar ninguém e nem um profissional melhor. Um diploma serve para qualificar, instruir e formar as bases de um jornalismo cada vez melhor e de qualidade.
É lamentável este novo episódio na história deste país
Sofreremos pela falta de IN FORMAÇÃO - IN FORMATION
LAMENTÁVEL

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Skate or Die

Antes de vir morar em Porto Alegre, há 15 anos, eu tive um sonho. Estava pedalando a minha bike numa cidade desconhecida com construções que remetiam meu pensamento a julgar que eu estava no futuro. Parei nu orelhão (é ainda assim eu achava que estava no futuro) e nele tinha uma lista telefônica (a projeção do futuro no passado ainda se apegava a coisas improváveis) lá eu encontrava o telefone de um amigo gaúcho/ Liguei para o cara e dei as coordenada. Estou aqui numa rua do lado de um prédio que parece duas rampas de skate viradas. Era o prédio do Centro Administrativo de Porto Alegre. Um ano depois eu me mudava de mala e cuia para a capital gaúcha. A visão lúdica daquele prédio não estava somente em minha mente e nos meus sonhos

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